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Por que a gasolina está mais cara?

Já comentamos por aqui sobre a alta nos valores de energia elétrica e no gás de cozinha. Além desses, outro item de impacto na vida dos brasileiros também tem causado grande repercussão: a gasolina. Desde janeiro de 2021, o aumento foi de mais de 30% em relação ao ano passado. 

Pensando nisso, preparamos um conteúdo completo, em que você vai entender como é calculado o valor do combustível, fatores que influenciam a alta de preço e como você pode driblar essa situação. 

Confira:

Como é constituído o valor final pago pelo consumidor

Segundo a ANP – Agência Nacional de Petróleo, os valores que integram o preço da gasolina são: 

28,1% corresponde ao ICMS,  35,6% é da refinaria, 39,1% são de tributos federais e estaduais, 15,7% para custos de aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro e 12,2% gastos para distribuição e revenda.

Abreviatura de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS é um tributo estadual incidente sobre produtos de diferentes tipos (desde alimentação a eletroeletrônicos, por exemplo) e vale para o comércio nacional, mas também para importação. Em poucas palavras, ele equivale a uma parte do valor cobrado por tudo que circula entre cidades, estados ou entre pessoas jurídicas e físicas. 

Neste ano, o ICMS não sofreu alta e muitos acreditam que ele não foi o grande vilão da subida de preços. Mas o que aconteceu então?

Motivo do aumento

Os reajustes são consequência de uma política de preços adotada pela Petrobrás, desde 2016, que funciona da seguinte forma: equivaler o valor aplicado ao consumidor final com os valores pagos no barril de petróleo no mercado internacional. Ou seja, devido à enorme valorização do dólar em relação ao real, os preços da gasolina sobem.

Outros fatores que causam as altas

Em nota, a Petrobras relacionou o aumento à elevação dos preços do petróleo (o barril, atualmente, custa US$80, maior valor desde 2018) e ao crescimento da demanda e das taxas de câmbio, diferentes de um país para o outro. 

Além disso, com as mudanças climáticas e escassez de recursos naturais, outros tipos de combustíveis, como o gás natural e a energia eólica, também sofreram uma alta significativa. Só no continente europeu, houve queda de 32% dos ventos em relação ao ano passado, entre abril e setembro.

A Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) também limitou a produção em 2020,  devido à pandemia da COVID – 19. As atividades estão sendo normalizadas gradativamente, com a expectativa de que a oferta seja completamente normalizada até dezembro de 2022. Com o avanço da vacinação e retomada de atividades, a demanda de todos os combustíveis aumentou.

Por fim, como mencionado anteriormente, a desvalorização cambial do real também contribui para a alta. Isso se dá por diversos motivos, como: crise institucional; política ambiental; aumento das queimadas e falta de investimentos internacionais no nosso país.

E os Biocombustíveis, como impactam neste aumento?

Além dos fatores citados, também houve um grande aumento dos biocombustíveis que entram na composição da gasolina e do diesel. São eles: o etanol anidro, que corresponde a 27% do litro da gasolina vendida nos postos;  e o biodiesel, que equivale a 10% do diesel que sai das bombas.

O etanol, combustível extraído da cana-de-açúcar, aumentou 60% desde o início do ano. A soja, usada no biodiesel, por sua vez, também está mais cara: quase 70% a mais em relação ao ano passado. Os motivos são os fortes efeitos climáticos negativos que assolam o Brasil, como: falta de chuva, secas e geadas.

Como driblar o aumento?

Com os preços nas alturas, tudo que os brasileiros procuram é economia. Com o litro da gasolina custando quase R$7, uma alternativa é usar mais o transporte público. 

A retomada das atividades comerciais no Brasil e o avanço da vacinação contribuem para isso. E para otimizar sua viagem e garantir mais economia, você pode contar com o RecargaPay.

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Na próxima voltamos com temas atuais e sugestões de economia para você. Até mais!