Sim, seu dinheiro está protegido no RecargaPay! Entenda como
Todas as instituições financeiras que operam no país estão sujeitas a uma série de regras, medidas e exigências. São elas que formam uma robusta camada de segurança que vai muito além do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e ajuda a proteger o seu patrimônio.
O RecargaPay, por exemplo, é uma SCFI (Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento). Isso significa a empresa é autorizada pelo Banco Central a fornecer empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro.
Neste post, você vai descobrir como funciona o Sistema Financeiro Nacional e o FGC, aprender o que é regulação prudencial e entender como as instituições financeiras atuam para prevenir golpes.
Sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) funciona com base em regras definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O objetivo é garantir que o dinheiro circule de forma eficiente e que o sistema se mantenha estável e seguro.
Essas regras são aplicadas de acordo com o tamanho e os riscos de cada instituição financeira. Bancos e empresas com maior exposição a riscos ou atuação internacional precisam seguir normas mais rigorosas. Já instituições menores ou com atuação mais local seguem regras mais simples, sempre com foco na responsabilidade e na segurança.
Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada, e sem fins lucrativos, que oferece uma camada adicional de segurança para correntistas, poupadores e investidores no Brasil. O FGC protege o dinheiro aplicado em instituições como bancos múltiplos, comerciais, de investimento e desenvolvimento, além de sociedades de crédito, companhias hipotecárias, associações de poupança e a Caixa Econômica Federal.
A cobertura é de até R$ 250 mil por instituição financeira, com um limite total de R$ 1 milhão a cada quatro anos, considerando todas as instituições nas quais o cliente tem investimentos.
Como acionar a garantia do FGC?
Em caso de intervenção ou liquidação de uma instituição financeira, o Banco Central nomeia um interventor ou liquidante que prepara a lista de credores. Os investidores devem então acessar o aplicativo do FGC, realizar um cadastro e informar uma conta bancária para receber a indenização.
Regulação prudencial
A regulação prudencial é um conjunto de regras que ajuda a garantir a saúde das instituições financeiras e de pagamento. Ela define exigências mínimas de capital, limites operacionais e práticas de gestão de risco. Tudo isso para evitar que problemas em uma única instituição se espalhem e causem impactos maiores no sistema financeiro.
Para seguir essas regras, as instituições são avaliadas individualmente ou em grupo, dentro do que se chama de conglomerado prudencial. Esse conglomerado é formado por uma empresa principal, autorizada pelo Banco Central, que controla outras instituições como bancos, fintechs, fundos de investimento e empresas de securitização. O Banco Central pode incluir ou remover entidades desse grupo conforme achar necessário para manter a estabilidade do sistema.
Prevenção contra golpes e fraudes financeiras
O Banco Central (BC) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) não definem regras específicas sobre como cada instituição deve agir em casos de golpes ou fraudes. Isso porque cada banco ou fintech tem suas próprias características e formas de atuação. Ainda assim, o BC incentiva essas instituições a adotarem medidas de segurança mais rigorosas. Entre elas estão:
- Verificação da identidade do cliente ao abrir uma conta.
- Garantia de segurança e sigilo nas transações financeiras.
- Adoção de políticas de segurança cibernética para proteger dados dos usuários.
- Compartilhamento de informações sobre tentativas de fraude.
- Proibição do cadastro de chaves Pix de pessoas ou empresas com pendências na Receita Federal.
- Possibilidade de o cidadão informar ao SFN que não deseja abrir novas contas, seja conta corrente, de poupança ou de pagamento, para evitar a abertura de contas fraudulentas (serviço disponível a partir de dezembro de 2025).