O que preciso saber antes de começar a investir?
Você já deve ter ouvido frases como: “dinheiro parado é dinheiro perdido” ou “não deixe seu dinheiro embaixo do colchão”. E não é exagero. Deixar o dinheiro sem render, seja literalmente guardado em casa ou parado na conta corrente, significa que ele perde valor com o tempo, principalmente por causa da inflação. Então, como dar os primeiros passos no mundo dos investimentos?
A boa notícia é: você não precisa ser milionário para começar a investir. Com organização, informação e disciplina, é possível aplicar até mesmo quantias pequenas de forma estratégica. Neste artigo, explicamos o que você precisa saber antes de começar a investir e como fazer isso com segurança e consciência.
Por que investir é tão importante?
Investir não é luxo: é necessidade. Ao aplicar seu dinheiro, você protege seu poder de compra, constrói uma reserva de emergência, se prepara para o futuro e pode até realizar sonhos, como uma viagem, a compra de um carro ou a aposentadoria tranquila.
A inflação, por exemplo, corrói o valor do dinheiro ao longo do tempo. Um valor que hoje compra um certo número de produtos, pode não ser suficiente daqui a alguns anos. Ou seja, deixar o dinheiro “parado” é como vê-lo escorrer pelos dedos sem perceber.
Precisa ter muito dinheiro para investir?
Não. Você pode começar com R$ 10, R$ 50 ou R$ 100. O mais importante é criar o hábito de investir, mesmo que com pouco. Existem várias opções acessíveis, como:
- Tesouro Direto: investimentos públicos com valores a partir de R$ 30.
- CDBs de bancos digitais: muitos têm aplicação mínima de R$ 1.
- Fundos de investimento e até ações fracionadas também permitem entradas com valores baixos.
A regra de ouro é: comece com o que tem, mas comece. E lembre-se: o mais importante não é quanto você aplica, mas a consistência e o tempo que seu dinheiro ficará investido.
Quais são os riscos?
Todo investimento tem algum nível de risco. Até a poupança, que às vezes perde para a inflação. Mas isso não significa que investir seja um jogo de azar.
Os principais riscos são:
- Risco de mercado: quando o valor do ativo oscila por causa da economia.
- Risco de crédito: quando a instituição que emitiu o investimento não consegue pagar.
- Risco de liquidez: quando você não consegue resgatar o dinheiro rapidamente.
A boa notícia é que, ao conhecer seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado) e diversificar sua carteira, você consegue controlar os riscos e investir com mais segurança.
Qual o melhor caminho para começar?
- Organize suas finanças
Antes de investir, é fundamental saber quanto dinheiro entra e quanto sai por mês. Se possível, quite dívidas com juros altos e monte uma reserva de emergência equivalente a 3 a 6 meses dos seus gastos mensais. - Entenda seu perfil de investidor
Cada pessoa tem um nível diferente de tolerância ao risco. Entender seu perfil é essencial para escolher investimentos que estejam de acordo com seus objetivos e seu conforto emocional. - Estude o básico
Não é preciso ser um especialista, mas é importante entender o mínimo: o que é CDI, o que são fundos, como funciona o Tesouro Direto, entre outros conceitos. Hoje, há muitos conteúdos gratuitos e acessíveis. - Invista de forma simples e segura
Comece por produtos de baixo risco e alta liquidez, como CDBs com liquidez diária ou o Tesouro Selic. Depois, você pode experimentar outras opções, como fundos de investimento, ações ou fundos imobiliários. - Acompanhe e ajuste
Invista com regularidade e vá acompanhando seus resultados. Ao longo do tempo, seus objetivos podem mudar e sua carteira de investimentos também deve acompanhar essa evolução.
Dinheiro “embaixo do colchão” não te protege
Muita gente ainda sente insegurança em investir e prefere deixar o dinheiro guardado. Mas essa sensação de segurança pode ser ilusória. Deixar o dinheiro parado, seja no banco, seja em casa, significa perder valor aos poucos. Em um cenário de inflação alta, isso pode significar perder centenas de reais ao longo de um ano.
Além disso, guardar dinheiro em casa expõe você a riscos de furto ou perda e impede que ele trabalhe por você. Investir é, na prática, colocar o seu dinheiro para render sem precisar trabalhar a mais para isso.
Ou seja:
Você não precisa esperar “ter muito dinheiro” para começar a investir. Precisa, sim, de informação, planejamento e regularidade. Comece aos poucos, com consciência, e sempre respeitando seus objetivos e seu perfil de risco.
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